Ponte Rio-Niterói 50 anos, conectando historias

Desde 4 de março de 1974 a Ponte Rio-Niterói passou a conectar não só duas cidades, mas também a promover encontros e reencontros, despedidas e conquistas.

Mais do que uma das maiores obras de engenharia do mundo, ela é símbolo de união, progresso e desenvolvimento.

Com 13,2 km de extensão, a Ponte facilita o acesso entre o Rio de Janeiro e Niterói, reduzindo o tempo de viagem, e serve como uma importante rota de escoamento de produção para a Região dos Lagos, litoral norte fluminense e outros estados.

Em seu aniversário de 50 anos, convidamos você a conhecer a história da Ponte e das pessoas que fazem parte dela.

Curiosidades sobre a ponte Rio-Niterói

50 anos de histórias

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Linha do tempo

  • 1835

    O primeiro serviço de transporte regular entre o Rio de Janeiro e Niterói passa a ser feito por barcas a vapor inglesas da Companhia de Navegação de Niterói, com capacidade para cerca de 300 pessoas. As viagens são feitas de hora em hora, com duração de 30 minutos.

  • 1876

    D. Pedro II concede a Hamilton Lindsay Bucknall o privilégio para a “construção, uso e gozo de um túnel submarino” que comunicasse a capital do Império com a cidade de “Nictheroy”. Lindsay publica o projeto em Londres, mas não consegue financiamento para executar o empreendimento.

  • 1943

    O deputado Duarte de Oliveira defende a construção de uma ponte que tivesse como bases extremas os pontos do Gragoatá, em Niterói, e o Calabouço, no Rio de Janeiro. Mas não consegue convencer a maioria das autoridades, que preferiam um túnel.

  • 1952

    O Congresso Nacional aprova e torna pública a lei de número 1.793, que autorizou o lançamento de uma licitação para construir um túnel entre o Rio de Janeiro e Niterói. A obra seria edificada sob regime de concessão.

  • 1953

    O Ministério da Viação e Obras Públicas assina contrato com a empresa francesa Études et Enterprises para elaborar o projeto do túnel subaquático que ligaria a Praça Mauá (RJ) à Avenida Feliciano Sodré (Niterói). A opção Gragoatá-Calabouço foi abandonada devido à proximidade com a pista do Aeroporto Santos Dumont.

  • 1961

    As propostas para a construção do tão sonhado túnel são abertas em junho. Mas, como só a firma portenha Sailav apresentou uma proposta de um traçado que ligaria Gragoatá ao Calabouço, a Comissão de Licitação sugeriu anular a concorrência.

  • 1963

    O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem anula a licitação para a construção e exploração do túnel entre o Rio e Niterói, pois considerou que a empresa Sailav não estava capacitada. O Conselho Nacional de Transportes cria uma comissão para análise e estudo da ligação entre as duas cidades. Pela primeira vez, a opção da ponte ganha atenção.

  • 1965

    A portaria número 5 institui um grupo com representantes do Ministério da Viação e Obras Públicas, do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, do Estado-Maior das Forças Armadas e dos governos dos estados, e eles apresentam um parecer para o governo criar a Comissão Executiva da Ponte Rio-Niterói.

  • 1967

    O Departamento Nacional de Estradas de Rodagem assina contrato com um consórcio de quatro empresas, entre brasileiras e estrangeiras. As companhias nacionais elaboram um estudo de viabilidade técnica, cabendo a cada empresa trechos em concreto, serviços elétricos, as infra e mesoestruturas de sustentação e estudos referentes ao tráfego.

  • 1968

    É publicado o edital de concorrência para a construção da Ponte Rio-Niterói. O vencedor da licitação foi o Consórcio Construtor Rio-Niterói. O Ministro dos Transportes, Mário Andreazza, lança a pedra fundamental da Ponte Rio-Niterói, com a presença da Rainha Elizabeth II e do Príncipe Philip, Duque de Edimburgo.

  • 1969

    Inicia-se a construção da Ponte, com a participação de centenas de engenheiros, técnicos e operários, e a mobilização dos equipamentos chamados “ilhas flutuantes”, para a confecção das fundações do trecho sobre o mar.

  • 1970

    São construídos tubulões que seriam preenchidos em seguida por concreto submerso por alguns dos 10 mil trabalhadores que atuaram na obra. Esse processo se repetiu nos anos seguintes da construção, nos 103 pilares duplos do trecho marítimo da Ponte.

  • 1971

    Fase de edificação do trecho sobre o mar, a partir das primeiras aduelas de apoio. As peças eram fabricadas na Ilha do Fundão e transportadas em uma balsa. É criada a ECEX - Sociedade Anônima Empresa de Construção e Exploração da Ponte Presidente Costa e Silva -, que, após a inauguração, se torna uma empresa de engenharia e construção de obras especiais.

  • 1972

    Início da construção da praça do pedágio em Niterói. Para permitir a passagem de embarcações de grande porte, foi necessário construir um vão de 300 m - o maior vão livre do mundo em viga reta contínua - e dois adjacentes, de 200 m cada, com 60 m de altura sobre o nível médio do mar.

  • 1973

    Fundações e pilares avançam pela baía entre 1969 e meados de 1973, resultando em 1.138 tubulões que sustentam 103 pares de pilares no trecho sobre o mar.

  • 1974

    A Ponte Rio-Niterói é oficialmente inaugurada! A grandiosa obra resultou na terceira maior ponte do mundo à época, reduzindo uma viagem de horas a minutos.

  • 1995

    A Ponte Rio-Niterói torna-se a primeira grande estrutura rodoviária concedida para o setor privado, na primeira etapa do programa de concessões de rodovias federais, que contemplou ainda trechos como a Presidente Dutra (que liga o Rio a São Paulo), a Rio-Juiz de Fora e a Rio-Teresópolis.

  • 2004

    Implantação do sistema Atenuadores Dinâmicos Sincronizados (ADS) no interior do Vão Central, para reduzir as oscilações que ocorriam sob fortes ventos.

  • 2008

    Construção de Bases Operacionais avançadas suspensas nos trechos de subida no Vão Central, em ambos os sentidos, para que os veículos possam parar em segurança em caso de emergências ou pane.

  • 2009

    Implantação de uma quarta faixa de rolamento em cada sentido para melhorar a fluidez do trânsito.

  • 2015

    A Ecoponte inicia sua jornada como nova concessionária da Ponte Rio-Niterói, assumindo o compromisso de realizar importantes investimentos na rodovia.

  • 2016

    A praça do pedágio é ampliada e são realizadas melhorias como a antecipação da iluminação de LED, instalação das lamelas antiofuscantes, entre outros.

  • 2017

    É inaugurado o Mergulhão da Praça Renascença, que visa otimizar o fluxo de veículos no local. No mesmo ano, duas novas Baias Operacionais são implantadas nas laterais das pistas de ambos os sentidos junto à reta do cais.

  • 2020

    A Ecoponte entrega a alça de ligação da Ponte com a Linha Vermelha, um viaduto de 2,5 km de extensão que desafoga o trânsito na região central do Rio.

  • 2021

    A Avenida Portuária é inaugurada, uma nova via expressa exclusiva para veículos de carga na cidade do Rio.

  • 2024

    A Ponte Rio-Niterói completa 50 anos com muitas melhorias e histórias de vida.